sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Legislação para uso dos Drones.

     O Brasil ainda não tem nenhuma legislação que controle o uso e o comercio dos drones, mas o que se vê é cada vez mais números desses objetos voando em céus de cidades brasileiras, sendo que boa parte deles vem de fora do país. Esses objetos, que antes eram usados apenas por divisões especiais do governo ou aeromodelistas, agora fazem parte do dia a dia de inúmeras empresas, seja para realizar entregas, monitorar ambientes ou registrar grandes eventos.

      A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) é o órgão responsável pela liberação de uso comercial de Vants (Veículo Aéreo Não Tripulado) no país, diz que a partir do ano que vem vai entrar em vigor novas leis que regulamentam o uso desses objetos no espaço aéreo, mas enquanto não entra em vigor, o mercado voltado para esse equipamento não acompanha as indústrias, e acaba acarretando que centenas de drones entram ilegalmente no país.

     Outro caso na falta de regulamentação no uso de drones, é a forma de controlar e restringir áreas para seu uso, pois já se noticia casos em que estão sendo usados para algumas atividades ilícitas, como por exemplo para levarem celulares e outros objetos para dentro de penitenciárias brasileiras.

      Enquanto não chega essa regulamentação, o uso civil de drones deve seguir ao dos aeromodelos, na qual entre uma das suas características está a proibição de sobrevoar área próximas de multidões. Até o momento, apenas cinco drones estão autorizados a operar em território brasileiro, sendo dois israelenses usados pela Polícia Federal, um que e é usado pelo governo para vistorias em áreas de mineração, e mais duas unidades da Xmobots, uma empresa do setor.

Veja mais notícias:


Fontes:
g1.globo.com
canaltech.com
pt.wikipedia.org

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Sistemas Embarcados: Urna Eletrônica

  A urna do jeito que conhecemos foi desenvolvida no Brasil em 1996. Ela foi criada com o intuito de facilitar a votação, pois muitos analfabetos tinham dificuldade com o sistema antes utilizado para votação (preencher uma cédula), e agilizar a apuração de votos. Sem contar com o benefício do voto secreto, antes das urnas, os menos esclarecidos acreditavam que mesmo o voto sendo secreto, era possível descobrir quem votou em quem e por isso se sentiam ameaçados e votavam em quem lhes fosse mandado.
  Algumas pessoas alegam que a urna eletrônica não é o meio mais confiável para se apurar uma eleição. Essas pessoas alegam que as urnas podem ter seus resultados "facilmente" (para quem entende, lógico) alterados. Hackers holandeses e alemães inclusive o fizeram em um programa de TV para que seus governos não adotassem esse tipo de tecnologia. Os Estados Unidos também tentaram implementar a urna pelo seu ágil processo de apuração de votos, mas logo desistiram desencorajados pelas falhas do sistema.
  Um dos problemas foi constatado por um grupo de brasileiros, entre eles o professor da UnB Diego Aranha: o voto não é tão secreto assim. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em março de 2012, com o intuito de mostrar que as urnas são sim confiáveis, permitiu que pessoas se inscrevessem para testar a confiabilidade das urnas. Porém esses testes tinham algumas restrições e por isso nenhuma equipe teve exito total. Mas a equipe do professor Diego Aranha descobriu que tem sim como descobrir quem votou em quem. Quem tiver mais curiosidade sobre o assunto, assista ao vídeo abaixo:

  Nos países onde não foram impostas restrições (Estados Unidos, Paraguai, Holanda) os especialistas obtiveram total exito ao tentarem manipular os resultados das urnas eletrônicas. 
  Atualmente está sendo implantado o sistema de biometria nas urnas do Brasil. Mas esse sistema também não é muito eficiente para o que propõe. Sua proposta é fazer com que ninguém possa votar no nome de outra pessoa. Mas existem os "falsos positivos", que são as pessoas que não têm suas digitais reconhecidas pelo sistema, e o mesário se responsabiliza pelo voto da pessoa, então a eficiência desse sistema também não é total.
  Depois dessas informações você acha que devemos ou não confiar na urna eletrônica?


Fontes:

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Google Glass, um desconforto para visão!

     Atualmente já encontra-se disponíveis os óculos de realidade aumentada, o Google Glass. A empresa já oferece o dispositivo para comercialização, porém só quem é cidadão norte-americano pode adquirir este aparato e o preço médio é de U$$ 1300.

     Após a utilização dos óculos inteligentes Google Glass, muitas pessoas reclamaram de dores de cabeça ou algum desconforto ocular. Especialistas confirmam que este gadget pode realmente causar desconfortos e dores nos olhos. Dr. Eli Peli, optometrista de Harvard que é o consultor do próprio Google para o Google Glass diz que as pessoas não estão acostumadas a olhar para onde está o display do Google Glass, no canto superior direito, por tanto tempo. “As únicas pessoas que olham para cima por muito tempo são profissionais como eletricistas e pintores”, disse Peli. “A maioria de nós olha para frente e para baixo. Todo mundo sabe que olhar para cima é menos confortável”. A empresa chegou a considerar outras posições do visor, porém todas atrapalhavam a visão, assim a alternativa foi continuar onde está.

      O Glass não foi projetado com expectativas de que os usuários utilizem o tempo todo, mas sim para algumas ações simples, como consultar emails, horas, mapas, direções, etc.. e não para Streaming de vídeos por exemplo. Os usuários estão utilizando o projeto para mais atividades do que previam os desenvolvedores do Glass, como por exemplo para reconhecimento facial em tempo real.

      Portanto, se sua próxima aquisição for um Glass, fica avisado de que não exagere no uso, pois causará fadiga nos músculos de sua visão, acarretando dores e desconfortos para você.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Drones Militares

      Olá, agora vamos falar um pouco mais sobre drones, mais especificamente Drones Militares. Como falado anteriormente, a criação dos drones inicialmente tinha fins militares principalmente para espionagem.

      O primeiro uso veio em 1959, em missões espiãs, mas só foi admitida a existência desses aviões em 1973. A partir de 1994 as forças armadas americanas passaram a testar drones carregados com armas. Oficialmente os Estados Unidos dizem que o primeiro drone com armamento foi usado em 2001, no Afeganistão.. Porem há registros de uso desses equipamentos em países que não são considerados zonas de guerra, o que viola as leis internacionais estabelecidos pela convenção de genebra.

     A frota americana de drones já passa dos 8.000 (oito mil), e estima-se que mais de 4.000 (quatro mil) pessoas já tenham sido mortas por ataque dessas aeronaves, dentre eles mais de 500 (quinhentos) civis. Há um embate no governo americano para uso desses equipamentos, tem aqueles que aprovam e tem aqueles que são contra. As pessoas contrarias dizem que os ataques de drones não dão oportunidade ao inimigo de se render e por não utilizar todos os meios para prendê-los, e quem apoia o uso diz que além de poupar a vida de um combatente caso seja abatido, os custos são muito menores desses equipamentos. Um "Predator" custa em torno de 10 milhões de dólares enquanto que um F-22, caça mais utilizado pelos Estados Unidos, custa em torno de 400 milhões de dólares.

Predator, drone mais utilizado pelos EUA.

      No Brasil está previsto para 2014 ter o voo inaugural do Falcão, drone militar brasileiro, que foi construído com financiamento de empresas brasileiras. Vai ser utilizado para vigiar as fronteiras do país, matas, eventos importantes, etc. O Acauã, primeiro drone militar brasileiro, que pesava 150 quilos, começou a ser desenvolvido na década de 1980, quando foram produzidos quatro protótipos. A pesquisa parou por falta de verba e foi retomada em 2005, com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e apoio do Ministério da Defesa. Já foram feitos 59 voos com sucesso.
Acauã

Até a próxima...

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Computação Vestível (continuação...)

      Caro leitor, agora falaremos sobre como surgiu a computação vestível.
      O termo "computação vestível" parece novo, porém já existe a algumas décadas e foi criado por Steve Mann, conhecido por ser o pai da "wearable computing". Desde meados de 1980 já projetava-se a ideia de que um dia viríamos a utilizar a tecnologia acoplada ao nosso espaço, ao nosso corpo, porém só começou a ser possível e atraente quando os circuitos, processadores e chips passaram a se tornar cada vez menores ao ponto de usá-los de forma discreta em nosso corpo.
- Steve Mann, PhD em Ciências e Artes - MIT, professor de Engenharia Elétrica na Universidade de Toronto-Canadá. A imagem mostra ele usando seu aparato, na qual se caracteriza por ser um computador em uma mochila, acoplada em suas costas, e um capacete capaz de filmar e tirar fotos. Com o passar dos anos o aparato veio sendo aperfeiçoado.

Steve Mann criou 5 características inerentes a computação vestível:

1) Não ser monopolizadora da atenção do usuário: uma Computação Vestível não funciona como um ambiente imersivo de um jogo, por exemplo, deve-se ter em mente que o usuário sempre estará fazendo outra atividade.

2) Não ser restritiva: além é claro da mobilidade que uma condição inerente de qualquer roupa, a Computação Vestível precisa ser versátil o bastante para permitir que o usuário veja seus emails enquanto corre no parque, por exemplo.

3) Ser Observável pelo usuário: ele pode utilizar a interface no momento que ele desejar. O sistema deve continuar funcionando normalmente quando o usuário desejar voltar sua atenção a alguma coisa na rua, por exemplo

4) Estar Atenta ao ambiente: a Computação Vestível deve perceber o ambiente através de sensores de modo que possa melhorar a interação com o usuário e lhe oferecer informações relevantes sobre o que captou.

5) Ser Comunicativa: a Computação Vestível deve permitir que o usuário se comunique com outros quando ele desejar. Ela deve ampliar a capacidade comunicacional do usuário, e não restringi-la.


        De forma geral, com essas características podemos dizer que a computação vestível esta acoplada em seu corpo/espaço, esta sempre atenta ao ambiente afim de proporcionar uma visão mais clara sobre o que se passa ao seu redor, de forma que o usuário não precise estar com toda sua atenção voltada ao gadget, como acontece em um computador, e possa realizar outras tarefas em conjunto com a tecnologia. A informação ficará sempre acessível ao usuário sempre que quiser, e quando não o quiser ficará em modo de espera sem perder suas funcionalidades. Podemos concluir que a tendência é o encapsulamento por esses gadgets.

Até o próximo post..

Conversão Entre Sistemas Numéricos

         Hoje vou apresentar mais um post a vocês, queridos leitores! Há alguns meses atrás, fiz um post mostrando alguns dos sistemas de numeração que existem no mundo da computação. Hoje vou ensinar como fazer a conversão desses sistemas.

Decimal para binário


         Para fazer este tipo de conversão, seguiremos os seguintes passos:
  1. Pegaremos o número em decimal e faremos repetidas divisões por 2 até que o quociente seja 0. 
  2. Pegamos todos os restos, do ultimo até o primeiro e colocamos um do lado do outro, esse número representa, em binário, a mesma quantidade que em decimal.
Exemplo: Pegue o número 1985. 

DivisãoQuocienteResto
1985/29921
992/24960
496/22480
248/21240
124/2620
62/2310
31/2151
15/271
7/231
3/211
1/201

          Note que se você colocar os restos, do ultimo ao primeiro em ordem, vai obter: 11111000001. Esse número em binário corresponde a 1985 em decimal. 

Binário para Decimal


          Para fazer este tipo de conversão seguiremos uma série de passos:

  1. Pegue o número binário, e multiplique cada digito por 2^n, sendo esse n a posição do digito. 
  2. Depois, some o resultado das multiplicações.
  3. Esse resultado representa, em decimal, a mesma quantidade que o número binário representava.
          Exemplo:
          Pegue o número 1011. 
          2^3x1 + 2^2x0 + 2^1x1 + 2^0x1 = 8 + 0 + 2 + 1 = 11
          Logo, 1011 em binário, corresponde a 11 em decimal. 

Decimal para Hexadecimal


          Para transformar de decimal para hexadecimal, seguiremos passos semelhantes da transformação de decimal para binário. Vamos então aos passos:

  1. Pegaremos o número em decimal e faremos repetidas divisões por 16.
  2. Para obter o resultado, pegaremos o último resultado da divisão e juntamos com os restos das divisões anteriores.
          Exemplo:


DivisãoQuocienteResto
  2.000.000/16  125.0000
125.000/1678128
7.812/164884
488/16308
30/16114


          Agora faremos o passo 2: 
          Lembrando que 14 é igual a E em hexadecimal. Temos que 1E8480 em hexadecimal corresponde a 2.000.000 em decimal. 

Hexadecimal para Decimal


          Este tipo de conversão é feita de forma parecida ao de binário para decimal. Devemos seguir os seguintes passos para transformar de hexadecimal para decimal:

  1. Pegue o número hexadecimal, e multiplique cada digito por 16^n, sendo esse n a posição do digito. 
  2. Depois, some o resultado das multiplicações.
  3. Esse resultado representa, em decimal, a mesma quantidade que o número hexadecimal representava.

          Exemplo: 
          Pegue o número E201
          16^3x14 + 16^2x2 + 16^1x0 + 16^0x1 = 57344 + 512 + 0 + 1 = 57857
          Logo,  E201 em hexadecimal corresponde a 57857 em decimal.


          Espero que tenham gostado desse post e aprendido algo novo hoje! Mas, caso precisem fazer conversões no futuro, vocês podem usar este site. Obrigado pela atenção e até a próxima!!!




Fonte: Wikipédia

Placa de Vídeo

          Ola, pessoal!!! Vamos a mais um post do nosso blog! Hoje vamos falar da placa de vídeo. 

Mas... O que é uma placa de vídeo?


          A placa de vídeo é um componente do computador, responsável por processar dados e enviar sinais para o monitor, com o objetivo de exibir imagens. A maioria das placas de vídeo possuem memória própria, outras utilizam a memória do sistema. Vamos entender melhor sobre isso!
          
          Atualmente existem 3 tipos de placas de vídeo: On-board, Off-board e integradas. 

         Placas de Vídeo On-Board


          São placas de vídeo soldadas na placa-mãe. Essas placas possuem uma série de desvantagens:
  • Baixo rendimento: Por não terem muito espaço nas placas-mães, não possuem um bom sistema de refrigeração(em geral) e por isso tendem a processar os dados mais lentamente.
  • Sistema não-dedicado: As placas de vídeo on-board não possuem memória própria, por isso, elas precisam usar memória da memória RAM. 
  • Impossibilidade de mudança: Como o chip está preso na placa de vídeo, é impossível atualizar ou trocar ela.     
          Mas essas placas tem a vantagem de possuírem um preço nulo. Pois já vem embutidos na placa mãe. 

Placas de Vídeo Off-Board


          São placas de vídeos que são conectadas no slot PCI-Express. Existe uma grande variedade de opções desse tipo de placa. E elas possuem uma série de vantagens:
  • Enorme variedade de opções: Existe uma gigantesca gama de opções quando o assunto é placa de vídeo off-board. Embora, existam apenas 2 marcas de destaque, AMD e NVidia.
  • Preço ajustável: Como há uma enorme variedade de opção, também há uma enorme variedade de preços.  O preço é proporcional ao rendimento da placa.
  • Sistema dedicado: Diferente da placa de vídeo on-board, as placas de vídeo off-board, possuem memória própria e muitas vezes o próprio sistema de refrigeração, fazendo com que possuam um melhor desempenho em relação as placas on-board. 
  • Possibilidade de atualização: Por serem removíveis, podem ser trocadas ou atualizadas a qualquer momento. Diferentemente das placas on-board.

Placas de Vídeo Integradas


          São placas de vídeo relativamente novas. Surgiram com o Intel i3. São placas de vídeo micro-redimensionadas e acopladas dentro do processador. Elas trabalham de forma parecida às placas de vídeo on-board, o que diferencia é, que por estarem acopladas ao processador, a queda do desempenho e o roubo de recursos é menor. Algumas características desse tipo de placa são:
  • Médio rendimento: Como os processadores possuem sistema de refrigeração próprio e um grande espaço só pra ele, o que foi feito é aproveitar isso e colocar uma placa de vídeo embutida.
  • Preço: Como a tecnologia ainda é nova no mercado, o preço não é muito amigável. 


          Bom pessoal, é isso! Espero que tenham gostado de saber algumas informações sobre as placas de vídeo. E por favor, comentem para que eu possa esclarecer qualquer dúvida. Até a próxima!




Fontes: Placa de vídeo
              Info Extra